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Nas minhas deambulações pelos livros, ao espreitar na minha estante, este livro puxou a minha mão e eu agarrei-o. Apercebi-me ainda mais do seu valor. É um livro que nos diz algo de novo cada vez que o lemos. Num enquadramento histórico da situação da Europa no início do século XX, tem um discurso sobre amizade fabuloso, solitário e acutilante e que nos faz pensar, questionar, sentir uma empatia e ao mesmo tempo um desconforto porque nos relacionamos. Eu relacionei-me. Ao reler algumas partes senti e soube que é um livro ao qual não se fica indiferente! Melhor! Espreitei, olhei, vi, reli e sorri para dentro. Ao folheá-lo parei na página que tinha escrito em palavras o que me ia na alma e achei tão curioso. Dizem que os livros nos escolhem... Daqueles livros todos foi o que me escolheu naquele momento. Percebi porquê.
“As velas ardem até ao fim” de Sándor Márai da Dom Quixote.
... O segredo é isso!
Bom fds!
2 comentários:
Olá Fipas!
Passei aqui para agradecer o comentário ao meu texto, muito obrigada! Não está nada demais, é apenas o que me vai na alma nestas alturas! De facto, também costumava escrever em folhas soltas, que ninguém lia. Depois comecei a aperceber-me de que muitos eram os que se sentiam como eu e penso que, a leve sensação de não estarmos sós, é bastante reconfortante... e gosto de partilhar com todos os que gostam de me ler.
Também achei o teu blog interessante e vou aceitar a sugestão de leitura deste post, depois de acabar o meu "livro de cabeceira":) "O ano da morte de Ricardo Reis"... Continua a visitar-me, também passarei por aqui a ler-te! Ah, publica os teus textos escondidos, tenho a certeza de que serão muito bons.
Um bjs e bom domingo..
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